Retrospecto a favor da Noiva do Mar

Farydo Salomão tem sido aliado. Torcedor será o sexto jogador contra Sobradinho

O tradicional futsal rio-grandino ao longo de sua história sempre foi conhecido por valorizar o fator local. Ginásios como o da AABB (hoje Sismurg), IAC, Regatas, Honório entre outros sempre serviram de "Caldeirão" e ajudaram muito as agremiações da cidade a alcançarem bons resultados em competições em nível estadual.

O Bossa Nova treinado por Sérgio Satt e com atletas conhecidos como o goleiro Jonas Cardoso, Cajuba, Dentinho e outros chegaram ao título estadual em 1975, época de ouro do esporte na terra onde foi criado. O Huracan é a equipe mais antiga do futsal brasileiro, por tanto, não somos apenas o berço do futebol com o Sport Club Rio Grande, o pioneirismo no futsal também é Papareia.



Na Série Prata deste ano, toda essa tradição de valorização do mando de quadra não tem sido diferente, em que pese o Ginásio Farydo Salomão ter uma característica diferenciada a maioria dos ginásios do interior do Rio Grande do Sul, ou seja, seu tamanho e posição das arquibancadas não proporcionam até com um público considerado médio o efeito de "pressão". Mesmo dessa forma, a associação Noiva do Mar tem um dos melhores aproveitamentos jogando dentro de casa com o percentual atingindo os 77%. Em 13 jogos em Rio Grande foram 9 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota, para a ASSOEVA de Venâncio Aires, que aliás teve sua única derrota em casa, para a Noiva do Mar. O time rio-grandino atuando no Farydão alcança a marca de 61 gols marcados contra 33 sofridos. Uma campanha satisfatória para quem precisa e muito de uma vitória neste sábado.



Na única partida contra a adversária na luta pela vaga na elite em Rio Grande, a Associação Noiva do Mar no dia 21 de junho venceu por 3X2.



Matéria: Deivid Pereira